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MOTA NETO , PREFEITO DE MOSSORÓ, DEPUTADO ESTADUAL, 1º DEPUTADO FEDERAL DE MOSSORÓ E PRIMEIRO PRESIDENTE DO TCERN

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

VICENTE DA MOTA NETO


Vicente da Mota Neto nasceu em Mossoró, em 06 de novembro de 1914, filho de Francisco Vicente da Mota e Maria Marcília de Miranda Mota. Fez os estudos primários na sua terra natal e depois foi para Fortaleza, onde formou-se em direito. Retornando, exerceu a advocacia, até que foi nomeado Promotor Público. Paralelo ao direito, dedicou-se ao segmento salineiro – uma das atividades econômicas da família -, sendo um dos fundadores e presidente da Cooperativa dos Salineiros Norte-Rio-Grandenses Ltda, além de superintendente do instituto Brasileiro do Sal, localizado no Rio de Janeiro.
Era de uma família com tradição política. Seu avô, Vicente Ferreira da Mota, foi intendente em Mossoró. Seu pai, Francisco Vicente, havia governado o município no período de 1914 a 1916. Seu tio, monsenhor Luiz Ferreira Cunha da Mota ( mais conhecido como padre Mota) foi deputado estadual e prefeito de Mossoró no período de 05 de abril de 1945 a 17 de novembro de 1945. Quando a Igreja Católica restringiu as atividades políticas dos sacerdotes, o tio renunciou ao cargo de prefeito e Mota Neto foi indicado por ele para terminar o mandato
Elegeu-se deputado federal constituinte em 1945, pelo PSD, sendo reeleito para a legislação seguinte. Em 1958 elegeu-se deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa, no período de 1960 a 1961. Foi nomeado pelo governador Dinarte Mariz para o cargo de Ministro do TCE em 1961. Faleceu em 13 de janeiro de 1981
FONTE – REVISTA TCE RN

VICENTE DA MOTA NETO


Vicente da Mota Neto nasceu em Moçoró (RN) no dia 6 de novembro de 1914, filho de Francisco Vicente Cunha da Mota e de Maria Marcília Miranda Mota.
Cursou o Ginásio Diocesano Santa Luzia, em sua cidade natal, e o Liceu de Fortaleza, bacharelando-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1936. Retornando a Moçoró, foi promotor público em 1936 e, posteriormente, secretário da prefeitura. Em 1945, foi prefeito da cidade.
No pleito de 2 de dezembro de 1945, elegeu-se deputado à Assembléia Nacional Constituinte pelo estado do Rio Grande do Norte, na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Assumindo o mandato em fevereiro de 1946, participou dos trabalhos constituintes e, com a promulgarão da nova Carta em 18 de setembro desse ano, passou a exercer mandato ordinário, integrando a Comissão Permanente de Indústria e Comércio da Câmara. Concorrendo à reeleição em outubro de 1950 na legenda da Aliança Democrática — composta pelo PSD, o Partido Republicano (PR) e o Partido Social Progressista (PSP) —, obteve apenas a primeira suplência. Deixou a Câmara  em janeiro de 1951 mas voltou a ocupar uma cadeira em março seguinte na vaga deixada por João Café Filho que, eleito deputado federal e, ao mesmo tempo, vice-presidente da República, teve de abrir mão do seu mandato parlamentar. Entre setembro e dezembro de 1952, licenciou-se da Câmara, sendo substituído por monsenhor Valfredo Gurgel.
No pleito de outubro de 1954, concorreu à Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, sempre na legenda do PSD, elegendo-se segundo suplente. Deixou a Câmara dos Deputados ao final de seu mandato, em janeiro de 1955, e assumiu mais tarde uma cadeira na Assembléia estadual, da qual foi segundo-vice-presidente em 1958. Segundo deputado estadual mais votado — e primeiro do PSD — nas eleições de outubro de 1958, foi um dos signatários da Lei Constitucional nº 3, datada de 4 de dezembro desse ano, que alterou dispositivos da Constituição do estado. Em 1961, foi primeiro-vice-presidente da Assembléia Legislativa, na qual permaneceu até o término de seu mandato, em janeiro de 1963.
Após o movimento político-militar de 31 de março de 1964, com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar. Concorreu às eleições de novembro de 1970 como suplente do candidato ao Senado Odilon Ribeiro Coutinho, lançado pelo MDB do Rio Grande do Norte, mas sua chapa foi derrotada por Dinarte Mariz e Jessé Pinto Freire, candidatos da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido do governo.
Casou-se com Alba Mota.

FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1946-1967); CÂM. DEP. Relação dos dep.; CASCUDO, L. História; CASCUDO, L. História da Assembléia; CISNEIROS, A. Parlamentares; Diário do Congresso Nacional; Grande encic. Delta; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (1, 2, 3, 4 e 9).
FONTE – FGV

CENTENÁRIO DE VICENTE DA MOTA NETO, PRIMEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO




O plenário da Corte de Contas aprovou, à unanimidade, voto de congratulações pelo centenário de nascimento de Vicente da Mota Neto, fundador e primeiro presidente do Tribunal de Contas do Estado, em 1961. A proposição foi apresentada pelo presidente do TCE, conselheiro Paulo Roberto Alves, associando-se ao voto antecipado apresentado pelo conselheiro Gilberto Jales, na sessão da Segunda Câmara de Contas da última terça-feira.
Vicente da Mota Neto foi prefeito nomeado da cidade de Mossoró em 1945, sucedendo padre Mota, seu tio. Depois, se elegeu deputado federal constituinte pelo PSD (Partido Social Democrático) em 1946 e reeleito em 1950. Elegeu-se, também, deputado estadual, em 1958.
Formado em direito na Universidade Federal do Ceará, Motinha, como era conhecido, foi o primeiro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), em 1961, nomeado pelo governador Dinarte Mariz. Morreu em 1981,  aos 67 anos, no Rio de Janeiro, e seis anos depois seus restos mortais foram transladados para o Cemitério da Saudade, em Natal.
Na sessão, Gilberto Jales também propôs que a sala da Escola de Contas, recentemente inaugurada, fosse nomeada de Vicente da Mota Neto, homenagem que foi acatada pela unanimidade dos conselheiros.

 FONTE - TCERN

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