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MOTA NETO , PREFEITO DE MOSSORÓ, DEPUTADO ESTADUAL, 1º DEPUTADO FEDERAL DE MOSSORÓ E PRIMEIRO PRESIDENTE DO TCERN

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

VICENTE DA MOTA NETO


Vicente da Mota Neto nasceu em Moçoró (RN) no dia 6 de novembro de 1914, filho de Francisco Vicente Cunha da Mota e de Maria Marcília Miranda Mota.
Cursou o Ginásio Diocesano Santa Luzia, em sua cidade natal, e o Liceu de Fortaleza, bacharelando-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1936. Retornando a Moçoró, foi promotor público em 1936 e, posteriormente, secretário da prefeitura. Em 1945, foi prefeito da cidade.
No pleito de 2 de dezembro de 1945, elegeu-se deputado à Assembléia Nacional Constituinte pelo estado do Rio Grande do Norte, na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Assumindo o mandato em fevereiro de 1946, participou dos trabalhos constituintes e, com a promulgarão da nova Carta em 18 de setembro desse ano, passou a exercer mandato ordinário, integrando a Comissão Permanente de Indústria e Comércio da Câmara. Concorrendo à reeleição em outubro de 1950 na legenda da Aliança Democrática — composta pelo PSD, o Partido Republicano (PR) e o Partido Social Progressista (PSP) —, obteve apenas a primeira suplência. Deixou a Câmara  em janeiro de 1951 mas voltou a ocupar uma cadeira em março seguinte na vaga deixada por João Café Filho que, eleito deputado federal e, ao mesmo tempo, vice-presidente da República, teve de abrir mão do seu mandato parlamentar. Entre setembro e dezembro de 1952, licenciou-se da Câmara, sendo substituído por monsenhor Valfredo Gurgel.
No pleito de outubro de 1954, concorreu à Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, sempre na legenda do PSD, elegendo-se segundo suplente. Deixou a Câmara dos Deputados ao final de seu mandato, em janeiro de 1955, e assumiu mais tarde uma cadeira na Assembléia estadual, da qual foi segundo-vice-presidente em 1958. Segundo deputado estadual mais votado — e primeiro do PSD — nas eleições de outubro de 1958, foi um dos signatários da Lei Constitucional nº 3, datada de 4 de dezembro desse ano, que alterou dispositivos da Constituição do estado. Em 1961, foi primeiro-vice-presidente da Assembléia Legislativa, na qual permaneceu até o término de seu mandato, em janeiro de 1963.
Após o movimento político-militar de 31 de março de 1964, com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar. Concorreu às eleições de novembro de 1970 como suplente do candidato ao Senado Odilon Ribeiro Coutinho, lançado pelo MDB do Rio Grande do Norte, mas sua chapa foi derrotada por Dinarte Mariz e Jessé Pinto Freire, candidatos da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido do governo.
Casou-se com Alba Mota.

FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1946-1967); CÂM. DEP. Relação dos dep.; CASCUDO, L. História; CASCUDO, L. História da Assembléia; CISNEIROS, A. Parlamentares; Diário do Congresso Nacional; Grande encic. Delta; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (1, 2, 3, 4 e 9).
FONTE – FGV

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